Efectivo do SIC-Geral encontrado morto com sinais de perfuração no pescoço e coração
Um subinspetor do SIC-Geral, de nome Filomeno Daniel, de 51 anos de idade, destacado no CISPE-Luanda foi dado como desaparecido no dia 18 de Setembro do ano em curso, depois de ter participado das exéquias de um familiar.
Por: Carlos Quicuca
Segundo familiares entrevistados pelo NA MIRA DO CRIME, no dia 18 de Setembro, depois do óbito, o malogrado despediu-se da família e de seguida ligou para o seu sobrinho de nome Seba, avisando que ia para casa, algures no bairro Sapú, mediação do Shoping Ulengo Center, onde vivia sozinho.
“Três horas depois”, contam testemunhas, Seba foi a casa do tio e notou a sua ausência, tendo deduzido que o tio estava em casa da namorada.
Passados dois dias, começou a preocupação dos familiares, porque Filomeno não estava nem em casa da namorada e nem em sua própria casa. Para agudizar ainda mais a preocupação, um dos telefones do malogrado chamava e ninguém atendia, às vezes atendiam e ninguém dizia nada, enquanto o outro estava desligado.
Os familiares, procuraram o Inspector-Chefe do SIC junto do seu posto de trabalho, mas o mesmo não comparecia no local. Começou então uma busca mais alargada, desde hospitais e morgues.
No dia 22 de Setembro, por exemplo, fez-se várias revistas nos quartos de casa do infeliz e outros compartimentos, e não foi encontrada nenhuma pista. Revistaram o monte de areia que estava no quintal e nada.
“Quinta-feira 23 de Setembro fizemos uma participação no SIC-Luanda, no período da tarde, mais antes já tínhamos feito uma participação na esquadra das Casas Azuis”, explicou um dos familiares.
No entanto, passados 24 dias, depois de mais buscas, o corpo do oficial foi encontrado pelos familiares debaixo da areia que está em sua casa, com sinais de perfuração. Um no pescoço e outro no coração, para o espanto da família que diz que procurou na mesma areia dias antes.
Filomeno Daniel de 51 anos de idade viúva e três filhos.