Angolana detida no Aeroporto 4 de Fevereiro com mais de 2 quilos de cocaína
O Serviço de Investigação Criminal, através do Departamento de Investigação Criminal (DIC) do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, deteve, numa acção conjunta com os órgãos do sistema de segurança do Aeroporto Internacional de Luanda, em flagrante delito, na sala de desembarque, uma cidadã angolana, na condição de "mula", de 22 anos de idade, Comerciante, natural de Luanda e residente no município do Kilamba Kiaxi, por posse de droga do tipo Cocaína, dissimulada numa blusa de cor preta, devidamente trabalhada para ludibriar as autoridades.
De acordo com o SIC, detenção ocorreu no momento de desembarque de passageiros do Voo da Companhia Aérea Nacional, TAAG, proveniente da Cidade de Guarulhos, Estado de São Paulo, Brasil.
Durante a chegada, a acusada levantou suspeitas, no âmbito do trabalho operativo, foi submetida a verificação entrosiva da sua bagagem e em seguida ao rastreio do Body Scanner, vindo a detectar corpos estranhos nas regiões do abdómen e tórax, o que a levou a uma condução imediata para uma revista física, onde determinou-se estar em sua posse de forma dissimulada, de dois pacotes de papelão de formato rectangular, revestidos com adesivos e fitacolados em plástico de cor preto, contendo no seu interior um produto de cor branco, que submetido ao teste, pelos peritos do Laboratório de criminalística, resultou positivo em relação a droga Cocaína, com o peso de dois quilos e quinhentas e três gramas ( 2.503 gr).
Na sequência investigativa, de forma preliminar, o SIC apurou que a cidadã na condição de "mula", foi recrutada pelo seu namorado, angolano, residente em Luanda, para se deslocar ao Brasil a busca da Droga, tendo suportado para o efeito todas as despesas da viagem, que se consumou no dia 30 de Dezembro de 2021, tendo sido contactada pelo suposto Mandante, Congolês Democrata, que preparou as vestes onde dissimulou a droga.
Regressando ao país no dia 08 de Janeiro de 2022, e caso fosse bem sucedida, receberia a recompensa de USD: 3000 (três mil dólares norte-americanos).
Diante dos factos, procedeu-se a apreensão da droga como matéria probatória do crime, e a detenção da implicada que foi presente ao Digno Magistrado do Ministério Público que aplicou a medida de coacção pessoal mais gravosa, a prisão preventiva, enquanto diligências prosseguem em torno do processo.