Crimes são esclarecidos com recursos às novas tecnologias
Na 88ª Sessão da Assembleia Geral, na qualidade de órgão supremo da INTERPOL que congrega todos os países membros, estão a ser aprovadas decisões importantes sobre o funcionamento da organização, bem como se está a abordar matérias relacionadas com possíveis reformas e regimentos da INTERPOL, a avaliação e a aprovação da programação anual, definição de acções a realizar pela Organização, a criação de novas bases de dados, serviços e ferramentas, a aprovação do orçamento, e a renovação de mandatos nos seus órgãos, tais como Comité Executivo, a Comissão de Controlo de Ficheiros e outros, além de adoptar e aprovar a ractificação de qualquer acordo e tratados com países e outras organizações internacionais.
A Organização Internacional de Polícia – INTERPOL, preocupado com a criminalidade organizada e ciente de que os criminosos amiúde escapam a condenações ou a acusações em processos criminais, cruzam fronteiras e aproveitam as debilidades oferecidas pelo ambiente internacional e de alguns países ou regiões com capacidades limitadas, exige, cada vez mais, dos Estados Membros da Interpol a adopção de tecnologias de informação e comunicação mais modernas que facilitam o processo de prevenção e investigação de crimes com algum grau de complexidade.
Neste sentido, pretendendo conferir maior capacidade dos Órgãos que compõem o MININT a responder de forma mais eficaz aos crimes complexos e transnacionais, o Ministro do Interior, Eugénio Laborinho, visitou e estabeleceu contactos com empresas como a Huawei, Motorola, Hytera, que fizeram exposições de tecnologias que facilitam a prevenção, controlo e esclarecimentos de crimes, tais como sistemas operativos de processamento de dados informáticos, câmaras de identificação facial, sistemas de georreferenciação, sistemas de inteligência criminal, entre outros.