MPLA usa ‘termómetro’ para aprofundar o diálogo com os cidadãos
A Vice-Presidente do MPLA, Luísa Damião, reuniu ontem, quarta-feira, 10, com membros das organizações da Sociedade Civil.
Entre os nomes convidados para o primeiro de muitos eventos que vão acontecer aos vários níveis das estruturas dos ‘Camaradas’, constam os jornalistas Ismael Mateus e Suzana Mendes, o Pastor Teixeira Vinte, da Igreja Adventista do Sétimo Dia e também o engenheiro Fernando Pacheco.
Por: Marlita Domingos
O encontro que decorreu na sala de sessões do Futungo II visa receber opiniões e contribuições desta franja da sociedade angolana sobre a relação do MPLA e da sociedade civil Angolana.
De acordo com a número ‘2’ dos ‘Camaradas’, a direcção do MPLA tem estado a aprofundar o diálogo com os cidadãos e as organizações da sociedade civil, no quadro dos compromissos assumidos com o povo nas eleições gerais de 2017 e, sobretudo, no reforço da sua inserção na sociedade.
“Para o efeito, o MPLA está a promover um espaço de recepção de opiniões, denominado termómetro, que visa contribuir no aumento dos mecanismos de diálogo interactivo e aberto com as figuras angolanas sobre grandes questões nacionais e internacionais”, explicou, sublinhando que, para esta primeira edição do ‘termómetro’ foram convidadas as figuras acima mencionadas, cujas intervenções públicas, a semelhança de outros cidadãos, demonstram preocupações para a resolução dos problemas das comunidades e do País.
Mais inclusão e mais diálogo com quem pensa diferente
Para a vice-Presidente do MPLA, o partido que governa Angola, considera fundamental pugnar, cada vez mais, por uma maior abertura, inclusão e interacção com a sociedade civil angolana, que deve passar, entre outros, pela promoção de múltiplos espaços de diálogo com os angolanos dos mais distintos segmentos ou com representantes de interesses dos cidadãos, em toda a extensão do País.
“Para tal, estamos cônscios que quanto maior for o grau de inclusão das sociedades, maior é a sua eficiência e a sua capacidade de garantir o bem-estar e a felicidade dos seus cidadãos. Inversamente, quanto menores forem os níveis de inclusão de uma sociedade menores são as suas possibilidades de crescer, de prosperar e de desenvolver-se. E, nesta perspectiva, o diálogo plural e construtivo com quem pensa diferente, ou não, é fundamental”, concluiu.
MPLA está preocupado com o sofrimento do povo
Na ocasião, o Pastor Teixeira Vinte, um dos convidados ao encontro, disse que ao convidar membros da sociedade civil e fazedores de opinião, para colher as suas opiniões em relação aos problemas que afligem as comunidades angolanas, o MPLA está a demonstrar que está numa outra fase.
“Por este facto, esperamos que além de ouvir as preocupações deve, acima de tudo, cumprir com as promessas eleitorais que fez para voltar a ganhar a confiança do povo”.