Depois de sucessivos adiamentos, o parlamento angolano vai ter, pela primeira vez, uma rádio e uma televisão que vai tratar de todos assuntos ligados à dinâmica parlamentar.

Por: Lito Dias

Quanto à TV, as condições não é que estejam já reunidas, mas já há sinais do seu funcionamento, internamente, na prestação do serviço áudio-visual, mas em relação a rádio, não só o material ainda não foi requisitado como também o anúncio sobre a sua institucionalização constitui alguma novidade.

Falando aos jornalistas na tarde desta quinta-feira, 23, durante o intervalo da quarta reunião Plenária Ordinária da primeira Sessão Legislativa da quinta legislatura da Assembleia Nacional, o Secretário Geral da Casa das Leis, Agostinho de Neri, assegurou que está-se numa fase de avaliação da capacidade instalada do ponto de técnico e humano, e apresentar um memorando à Presidente da Assembleia, Carolina Cerqueira.

"Temos consciência que a senhora Presidente deu-nos tempo limite de, ainda este ano, termos a TV Parlamento e a Rádio Parlamento funcionais", disse, salientando que está-se a correr com o tempo, havendo já contactos com a instituição que rege a política da comunicação social do país e com outros órgãos já instalados que têm experiência ou vocacionados na matéria.

A ideia de ter estes órgãos de comunicação social não é um acto isolado, segundo Agostinho Neri.

"É consabido que vários parlamentos democráticos têm os seus órgãos de comunicação, fundamentalmente a TV e a Rádio", comparou, para depois sublinhar que tem-se vivenciado movimentos internos na discussão de várias matérias que "julgamos importante levá-las ao conhecimento do eleitorado, fundamentalmente o trabalho desenvolvido pelas Comissões de Especialidade e pelos Grupos Parlamentares que tem de ser divulgados.