Jovem de 17 anos morre após ser colhida por um motoqueiro e atropelada por um autocarro, polícia soltou infractores
Uma cidadã que respondia pelo nome Liliana Sebastião, de 17 anos de idade, moradora do bairro Chamavo, junto ao depósito de medicamentos do município de Viana, morreu na quarta-feira, 16, no hospital Josina Machel depois de ser colhida por um motoqueiro e atropelada por um autocarro da TCUL.
Por: Kihunga Bessa
Segundo Victor Killers, pai da vítima, a filha era vendedora ambulante, e tudo aconteceu por volta das 10 horas de sábado, 12, quando a jovem realizava a sua actividade comercial junto da Ponte Amarela.
“De repente surgiu um motoqueiro que circulava por cima do passeio, e embateu na minha filha, que acabou por cair na estrada”, disse, acrescentando que, foi nesta altura que passava o autocarro da TCUL que acabou por passar por cima da jovem.
De acordo com o nosso entrevistado, os efectivos da Polícia que estavam escalados naquela zona, ainda conseguiram deter os infractores.
“A minha filha estava muito maltratada, mas mesmo assim ainda foi levada com vida até ao hospital do Capalanga, onde por volta das 15 horas foi transferida para o hospital Josina Machel, e foi submetida a uma intervenção cirúrgica”.
Segundo o pai, a família consciente que os causadores do mal estavam nas mãos da polícia, primeiro, procuraram socorrer à filha.
Na manhã de domingo, 13, a família deslocou-se até ao Comando de Viana, com vista a responsabilizar os infractores.
João Bengui, irmão da vítima, conta que foram aconselhados a regressar na segunda-feira, 14, porque não tinha nenhum investigador.
Na segunda-feira, a família não conseguiu ir ao comando porque era necessário doar sangue a paciente.
"Fomos na terça-feira, mas o espanto é que a motorizada já não estava no comando", disse o irmão.
“Procuramos saber sobre os jovens envolvidos no acidente, e a polícia apenas orientou que regressássemos na quarta-feira, 16, mas, infelizmente, a minha irmã acabou por morrer na madrugada de quarta-feira”, lamentou.
Segundo a família, ainda tentaram manter contacto com a direcção da TCUL, mas estes não prestaram nenhum apoio.
Inconformados, exigem responsabilidade dos efectivos que soltaram os envolvidos no acidente.