Negligência médica - Filhos responsabilizam criminalmente Hospital dos Cajueiros pela morte da mãe
A família da cidadã que em vida se chamou Sara Jaime de Carvalho, de 65 anos de idade, está inconformada com o passamento físico da sua ente-querida e intentou um processo-crime contra o Hospital dos Cajueiros, por negligência médica.
Por: Kihunga Bessa
A malograda deu entrada na última sexta-feira, 23, mas até no domingo, apesar de contorcer-se de dores fortes, não mereceu qualquer intervenção pelos enfermeiros que alegaram não ter meios, mesmo depois de o director da referida unidade hospitalar sem informado pelo Na Mira do Crime via telefone.
A única coisa que fizeram foi mandar fazer ecografia, fora do referido hospital. Entretanto, no domingo, 25, o estado de saúde agravou-se e a senhora foi a óbito.
Tão logo a direcção do Serviço de Investigação Criminal (SIC), na pessoa do seu mais alto representante, Comissário-chefe António Paulo Bendje, tomou conhecimento do caso, levou a peito a situação e orientou que se abrisse à queixa.
Sem olhar a meios, na manhã desta segunda-feira, 26, a família da malograda decidiu abrir uma participação criminal na direcção do SIC-Luanda contra a equipa de enfermeiros tidos como culpados da morte, para que sejam responsabilizados.
Lucrécia de Carvalho filha caçula da malograda, de 26 anos de idade, que acompanhou a morte da mãe, ficou satisfeita com o tratamento do SIC que, de imediato, concedeu aos familiares o número do processo a seguir.
"Gostei do atendimento do SIC, e prometemos dar seguimento do caso até ao fim", explicou Lucrécia.
Este jornal promete seguir milimetricamente o processo, até que esteja esclarecido, uma vez que é recorrente angolanos morrerem nos hospitais por negligência médica, sem que ninguém seja responsabilizado.
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